Música, literatura, jornalismo, cinema, opinião, variedades, confissões e devaneios...
domingo, 5 de agosto de 2007
Blog aberto a convidados!
Uma rica mistura

Pernambuco reúne de forma harmônica uma infinidade de culturas, raças, credos e ritmos. Além de uma exuberante beleza natural, composta de um vasto litoral e um rico interior. A alegre miscelânea de estilos e ritmos é marca registrada desse Estado. Ritmos como o frevo, maracatu, caboclinho, ciranda, xote, xaxado, coco, baião e manguebeat são frutos da união entre o moderno e o tradicional. Criados a partir da genialidade de mestres como o rei do baião Luiz Gonzaga e o mangueboy Chico Science.
Pernambuco foi palco de memoráveis batalhas. O seu solo foi regado pelo sangue de bravos guerreiros e berço de grandes intelectuais. Aqui, há uma das maiores concentrações de fazedores de arte do país. Com seus entalhes de madeira, cerâmica, tapeçaria, bonecos de barro e pinturas, artesãos traduzem de diversas formas a vida do nosso povo, sofrido, porém marcado pela coragem, alegria e hospitalidade. É possível perceber no rosto de cada pernambucano a multiplicidade de raças. Vê-se neles (em nós) o negro, o índio e o branco mesclados de forma singular.

Não posso esquecer de falar da bandeira de Pernambuco, que é a mais bela dos Estados tupiniquins. Carregada de significados, é exibida com orgulho pelos seus filhos e pelos visitantes que, à primeira vista, apaixonam-se. Não é difícil amar Pernambuco - difícil mesmo é viver longe daqui... Longe dessa região mágica que abriga homogêneos contrastes; cantada, pintada, declamada, talhada e esculpida pelas mãos de anônimos e fabulosos artistas inspirados na exuberante beleza da “terra dos altos coqueiros”.
Um texto é pouco para descrever esse pedacinho do Brasil que o desbravador espanhol Vicente Pinzón escolheu para atracar. Foi aqui que surgiu o Brasil. Foi neste solo, ricamente adubado pela criatividade, que nasceram: Gilberto Freyre, Capiba, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Nabuco, Alceu Valença, Nelson Rodrigues, Juninho Pernambucano, Geninha da Rosa Borges, José Wilker, Lula Cardoso Ayres, Manuel Bandeira, Ascêncio Ferreira, Frei Caneca, Mestre Vitalino, Lia de Itamaracá, Josué de Castro, Arlete Sales, Antônio Nóbrega, Cícero Dias, Carlos Pena Filho, Mestre Salustiano, Lampião, Patrícia Franca, Padre João Ribeiro, Brennand, Lenine, José Ermírio de Morais, Aguinaldo Silva, Rivaldo, Paulo Freire, Dominguinhos, General Abreu e Lima, Luiz Gonzaga, Barbosa Lima Sobrinho, Nando Cordel, Marco Nanini, Bezerra da Silva, Virgínia Cavendish, Geraldo Azevedo, Henrique Dias, Chico Science, J. Michilles, Padre Roma, Naná Vasconcelos. Só para citar alguns. Há tantos outros que ainda estão para nascer. Há tantos que ainda hão de brilhar...

Para entender todo o encantamento que Pernambuco causa nos filhos e nos visitantes, só vindo até aqui e conhecendo os mínimos e fascinantes detalhes dessa terra única, sedutora, apaixonante... imortal, imortal, imortal.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
18 anos sem o Rei do Baião.

Nascido em 13 de dezembro de 1912, esse pernambucano de Exu estabeleceu definitivamente sua carreira como músico na década de 40. Tornou-se nacionalmente reconhecido a partir do lançamento, em 1947, da canção Asa Branca, parceria sua com Humberto Teixeira, e que se tornou mundialmente conhecida, quase chegando a ganhar uma regravação dos Beatles.
Luiz Gonzaga é uma figura ímpar no cenário musical brasileiro. Sua música é simples, mas de um lirismo profundo e um incomensurável alcance popular! Deixou um legado artístico-cultural que ficará resguardado para sempre na memória do povo brasileiro. O velho “Lua” era um músico extremamente inventivo – foi responsável pela introduçãoo e consolidação do gênero a que se chamou Baião. Sobre Luiz e seu legado, eis algumas palavras do ministro da cultura, Gilberto Gil:
“Dentre aqueles gêneros diretamente criados a partir da matriz folclórica, está o baião e toda a sua família. E da família do Baião, Luiz Gonzaga foi o pai. Seu nome se inscreve na galeria dos grandes inventores da música popular brasileira, como aquele que, graças a uma imaginativa e inteligente utilização de células rítmicas extraídas do pipocar dos fogos, de moléculas melódicas tiradas da cantoria lúdica ou religiosa do povo caatingueiro e, sobretudo, da alquímica associação com o talento poético e musical de alguns nativos nordestinos emigrantes como ele, veio a inventar um gênero musical. Eu, como discípulo e devoto apaixonado do grande mestre do Araripe, associo-me às eternas homenagens que a História continuada prestará ao nosso Rei do Baião”.
(Extraído do Livro “Vida do viajante: a saga de Luiz Gonzaga”, de Dominique Dreyfus).
Luiz, junto com inúmeros parceiros, numa infinidade de canções, passeou por vários estilos adjacentes ao baião, dentre eles o xote, a marchinha junina e o forró. A versatilidade do cantor pode ser percebida em músicas como Noites brasileiras (xote), Olha pro céu (marcha), Numa sala de reboco (xote) e ABC do Sertão (baião).
Além de compositor, o Rei do Baião tinha uma bela e grandiosa voz – por essa razão, ele era um grande intérprete de suas próprias canções e também dava a sua cara a composições de outros autores, fazendo-as parecer que fossem suas. Dentre canções de outros autores que ficaram eternizadas na voz do Rei, destacam-se: Boiadeiro e Cigarro de Paia, ambas de Klécius Caldas/A.Cavalcante; Súplica Cearense (Gordurinha/ Nelinho); Óia eu aqui de novo (Antonio Barros Silva); A feira de Caruaru (Onildo Almeida); Hora do adeus (Luiz Queroga/ Onildo Almeida); e a toada A triste partida (Patativa do Assaré).
Mas foi com os parceiros Humberto Teixeira e Zé Dantas que Luiz Gonzaga compôs seus mais importantes sucessos. Com o primeiro, ele fez músicas como Baião, Respeita Januário, Légua tirana e Qui nem jiló. Com o segundo, compôs O xote das meninas, Riacho do Navio, Vem morena, Vozes da seca, A volta da Asa Branca, Cintura fina, Forro de Mané Vito, Sabiá, A dança da moda, dentre outras.
Luiz Gonzaga soube, como ninguém, retratar com propriedade a cultura, os hábitos e as mazelas de seu povo:
Quando eu vim do Sertão, seu moço, do meu Bodocó
A maleta era um saco e o cadeado era um nó
Só trazia coragem e a cara
Viajando num pau-de-arara
Eu penei, mas aqui cheguei...
(Trechos de Pau-de-Arara, parceria de Luiz Gonzaga e Guio de Moraes).
Em seu cancioneiro, há inúmeras músicas que primam pelo humor, como é o caso de Capim novo (Luiz Gonzaga/ José Clementino):
Nem ovo de codorna,
Em muitas canções, o mestre expressa romantismo de uma forma simples, singela e única:
Juazeiro, Juazeiro
Me arresponda por favor
Juazeiro, velho amigo
Onde anda o meu amor
Ai, Juazeiro
Ela nunca mais voltou
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, não te alembras
Quando o nosso amor nasceu
Toda tarde à tua sombra
Conversava ela e eu
Ai, Juazeiro
Como dói a minha dor
Diz, Juazeiro
Onde anda o meu amor
Juazeiro, seja franco
Ela tem um novo amor
Se não tem, por que tu choras
Solidário à minha dor
Ai, Juazeiro
Não me deixa assim roer
Ai, Juazeiro
Tô cansado de sofrer...
(Excertos de Juazeiro, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira).
Vai cartinha fechada
Que eu sofro por viver sem ela
(A letra i, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. O “i” a que a música faz referência é de Iolanda, pessoa por quem Zé Dantas se apaixonou e para quem fez a letra, a qual foi musicada por Luiz Gonzaga).
Em sua vasta discografia, o velho Lua não se esquece de exprimir sua religiosidade:
Quando batem as seis horas
De joelhos sobre o chão
O sertanejo reza
A sua oração
“Ave Maria, mãe de Deus, Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz”
Nessa hora bendita e santa
Viemos suplicar à Virgem Imaculada
Os enfermos vir curar
“Ave Maria, mãe de Deus, Jesus
Nos dê força e coragem
Pra carregar a nossa cruz.”
(Ave Maria Sertaneja)
Demonstrando a minha fé
Penha, Penha
Nossa Senhora da Penha
Minha voz talvez não tenha
O poder de te exaltar
Mas dê bênção, padroeira
Pra essa gente brasileira
Que quer paz pra trabalhar.
(Baião da Penha, de Guio de Moraes e David Nasser).
Na qualidade de intérprete, Luiz estava sempre atento às novidades que apareciam no cenário musical. Em 1971, gravou um LP intitulado “A música jovem de Luiz Gonzaga”, constituído de canções do pessoal da bossa e do tropicalismo, que estava em evidência. O LP continha as músicas Procissão (Gilberto Gil); Fica mal com Deus (Vandré); No dia que eu vim me embora (Caetano Veloso/ Gilberto Gil); Cirandeiro (Edu Lobo/ Capinan); Caminho de Pedra (Vinícius de Moraes), dentre outras.
Luiz Gonzaga realizou, ao longo de sua carreira, duetos com os mais diversos artistas, dentre eles, Elba Ramalho (Sanfoninha choradeira) e Gal Costa (Forró nº 01). Também gravou dois discos com Fagner, em 1984 e 1988, ambos um enorme sucesso de vendas. Cabe ressaltar suas parcerias com seu filho Gonzaguinha, como Pense n'eu e A vida do viajante, dois grandes sucessos da carreira de ambos.
O Rei do Baião manteve-se na ativa, compondo, lançando disco e fazendo show até o fim, mesmo acometido do câncer, somado à osteoporose que o debilitava fisicamente. O último disco lançado, "Vou te matar de cheiro", trazia a faixa-título (parceria de Luiz Gonzaga e João Silva) e Xote ecológico (Aguinaldo Batista/Luiz Gonzaga) como músicas de trabalho, as quais fizeram enorme sucesso, elevando as vendas do disco, também motivadas pela comoção em torno da enfermidade do rei do baião. Seu último show foi realizado em Recife-PE, no Teatro Guararapes, no dia 06 de junho de 1989. Debilitado, em cadeira de rodas, o velho Lua entrou vestido a caráter, com gibão e chapéu de couro. Apresentava perda de memória e já não se lembrava direito até mesmo de Asa Branca, seu maior sucesso. Mesmo assim, exprimia preocupação em falar, expressar sua gratidão ao povo que sempre o acolheu com bastante carinho. “Ninguém vai acabar com o forró. Não vai, porque essa é a música do povo”. Falou dos músicos que o acompanhavam, como Dominguinhos e Pinto do Acordeon. Caiu em prantos quando falou de Exu, sua terra natal. Em 21 de junho do mesmo mês, foi internado no Hospital Santa Joana, onde viria a permanecer por 42 dias na UTI. Nos momentos de dor atroz, para apaziguar a dor, Luiz trocava os gemidos por prolongados aboios que ressoavam em alto e bom som pelos corredores. Logo em seguida, desculpava-se humildemente com os outros doentes que se encontravam na UTI: - Não me levem a mal. Sinto muitas dores e gosto de aboiar quando deveria gemer.
Luiz Gonzaga encerrou sua passagem na Terra às 5h15 do dia 02 de agosto de 1989, aos 76 anos de vida, deixando um patrimônio artístico de incalculável valor que ficará eternizado na memória de sua imensa legião de admiradores, de geração a geração.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Silverchair de volta ao cenário musical.

O enorme sucesso do grupo se deve a Daniel Johns, vocalista, guitarrista e letrista, que está para o Silverchair assim como o saudoso Renato Russo para a Legião Urbana, no Brasil – ou seja, ele vale por 90% da banda. Genial e criativo, o vocalista de apenas 28 anos começou no Silverchair aos dezesseis, juntamente com os colegas Chris Joannou (baixo) e Ben Gillies (bateria). O disco de estréia chamava-se Frogstomp (1995), cujo carro-chefe era a canção Tomorrow. Na seqüência, veio o álbum Freak show (1997), que apresentava os sucessos Freak e Cemetery. No entanto, o ápice da banda deu-se com o lançamento do CD Neon Ballroom (1999), que trazia uma enxurrada de boas canções, como o mega-sucesso Miss you love, responsável pela projeção mundial do trio. São desse disco Emotion sickness (cujo clipe trazia imagens fortes e pungentes, chegando a ficar semanas no topo dos mais vistos da MTV), Anthem for the year 2000 e Ana’s song (que fazia menção à anorexia, doença da qual o cantor foi acometido nessa época. Ouça o trocadilho dos versos “Ana wrecks your life/ Like an anorexia life”). É desse período a tendência do Silverchair de incluir belos arranjos de cordas nas músicas, e que viria a se consolidar no trabalho seguinte, Diorama, que apresentava regências grandiloqüentes para canções como Across the night, World upon your shoulders, Tuna in the brine e Luv your life (música mais bonita do disco). Os clipes de Without you e The greatest view também fizeram bastante sucesso. A música que encerrava o CD era a mesma que abria os shows da turnê: After all these years, que pode também ser entendida como “after all diseases”, pois retrata o período saudável de Daniel Johns, o qual – além da anorexia – sofrera de asma e de um tipo raro de artrite que o deixara prostrado durante meses numa cadeira de rodas. É dessa época também a união do músico com a cantora australiana Natalie Imbruglia.
Após a turnê de Diorama, deu-se o longo período de descanso da banda, em que os integrantes dedicaram-se a projetos paralelos: Daniel Johns compôs várias novas canções e formou, juntamente com o tecladista Paul Mac, a banda The Dissociatives, que trouxe alguns elementos de música eletrônica, aliados ao rock alternativo – influência também percebida no mais recente disco do Silverchair. O baterista Ben Gillies, por outro lado, formou a banda Tambalane, em parceria com o vocalista Wesley Carr.
Em 2006, Daniel, que antes havia insinuado um possível fim do grupo, resolve se contradizer – para alegria de todos – e acaba retomando os trabalhos junto à banda, compondo e produzindo o mais novo fruto, Young modern, que mostra um Silverchair versátil, capaz de se renovar e de modificar a sonoridade a cada trabalho, sem, no entanto, perder a sua essência grunge, às vezes pop, outrora alternativa, e até meio indie rock. O álbum – mais longo que os anteriores – foi gerado num clima de grande expectativa dos fãs e contém 13 faixas meticulosamente produzidas ao longo de mais de dez meses. O primeiro single e clipe, Straight lines, já é sucesso no país de origem da banda e em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos. A faixa comprova que Daniel Johns – com seu belo timbre agudo que vai da doçura à acidez – está cantando cada vez melhor. Reflections of a sound é a segunda música de trabalho, da qual também foi produzido um clipe. O ápice do disco é o medley Those thieving birds (Part 1) – Strange behaviour – Those thieving birds (Part 2), que remete ao álbum anterior no que diz respeito à inclusão de requintados arranjos de cordas, dando um ar clássico às canções. All across the world – música de encerramento do disco, dotada de arranjos eletrônicos e totalmente distinta de tudo que a banda já fez – em nada lembra a sonoridade do Silverchair dos primórdios e apresenta nítida influência do trabalho de Johns no The Dissociatives, seu projeto alternativo, que trouxe o sucesso Forever and a day. Destaque ainda para as faixas Young Modern Station e If you keep loosing sleep. Enfim, Young modern distancia-se enormemente de Frogstomp e Freak show (os dois primeiros álbuns), não traz um mega-sucesso em potencial como Miss you love, do CD Neon Ballroom (maior êxito do grupo) e tampouco carrega a beleza única de Diorama (o incrível disco anterior). No entanto, o mérito do novo CD é denotar o talento e a sensibilidade de Daniel Johns como músico-criador e mostrar que o Silverchair ainda é capaz de mostrar um trabalho interessante e de boa qualidade, embora tenha exagerado um pouco a dosagem das mudanças.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
"(...) Aturdido, sem sentido, não sei onde vou..."
Palavras, palavras, palavras... Preciso controlá-las! Não posso vomitá-las assim, sem recato!!!
"Morrer de amor não é o fim, mas me acaba". (Djavan)
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Novo show de Ana Carolina causa estardalhaço e protestos!

Outro momento polêmico do show é a exibição de um vídeo sadomasoquista de 1950, onde é exibida uma técnica milenar de amarrar o parceiro. Na canção "Nada te faltará", Ana diz: "Meninas sangrando na boca e no meio das pernas/ no meio da noite tomando cacete". Na quase infame "Cantinho", a cantora encarna a figura de um homem e solta, despudoradamente, à meia-voz: "Me levou pra um cantinho e disse: - Morde/ Quando dei por mim, pensei: - Que sorte!/ Disse: - Tudo bem, tudo é natural/ Olhou-me nos meus olhos/ Chupou meu pau".
Afora isso, Ana tem se dedicado a compor músicas em parceria com outros compositores, como Jorge Vercilo, com quem fez várias canções, dentre elas: "Abismo" (gravada por Jorge no disco "Signo de Ar"); "Um edifício no meio do mundo" (gravada por Ana para o CD "Dois quartos"); "Eu que não sei quase nada do mar" (gravada por Maria Bethânia em seu mais recente CD, "Pirata"); e "Personagem" (gravada por Pedro Mariano em seu mais recente CD homônimo). Além disso, emprestou sua música "Ruas de Outono" à voz de veludo de Gal Costa, para a trilha sonora da novela Paraíso Tropical, da Globo.
Show "Dois quartos", de Ana Carolina, em Recife:
Local: Chevrolet Hall
Data: 18 de agosto de 2007
Ingressos: R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia-entrada).
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Michael Bublé lança ótimo CD!

Call me irresponsible
Michael Bublé
Lançamento: maio de 2007
Gênero: Jazz/ Easy listening
Gravadora: Reprise/ Wea
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Asas cortadas

segunda-feira, 2 de julho de 2007
Segredo...
Sinceramente, não sei mais o que pensar nem o que dizer a respeito de minha humilde pessoa. Desconheço minhas atitudes e estou completamente desprovido de razões que possam, de alguma forma, justificar meu comportamento. Só tenho a certeza de uma coisa: da inquietação imensa que sinto; da vontade de gritar para o mundo inteiro o quanto eu amo! Meu Deus, até quando terei que calar as minhas palavras, meus planos, meus desejos? Por quanto tempo precisarei estancar meu sangue que ferve nas veias, que clama por amor?
Fui pego de surpresa! De repente, eu me vi assim: totalmente embevecido com a tua lindeza, com o brilho estonteante dos teus belos olhos de mar, com o timbre embriagante de tua voz deliciosa que me provoca arrepios de desejo... Que vontade de te abraçar! O que é isso? Será doença? Destino? Não sei, não sei... Apenas sinto...
No entanto, digo-te que não te preocupes, Amor, pois te amar é como olhar a lua inacessível. É melhor eu não saber se tu poderias gostar de mim algum dia... Prefiro as feridas da solidão à dor da tua indiferença. Não te quero perder de vista por nada neste mundo! Deixa do jeito que está... Serei feliz enquanto estiver a contemplar a essência da tua beleza de forma imaculada, impoluta, genuína...
Guarda contigo o meu beijo mais apaixonado e a certeza do meu afeto indelével...
"Há sempre algo de ausente que me atormenta." (Camille Claudel)
segunda-feira, 18 de junho de 2007
E isto é música!
quinta-feira, 14 de junho de 2007
JORGE VERCILO - Parte II (fotos do show) - 12/06/2007.
"Todos os seres em harmonia, tudo transborda alegria/ Hoje é dia de festa/ Dentro do palácio encantado/ Um príncipe escamado vai se coroar/ Eu sou do mar, eu sou do mar..."
Set acústico - momento de introspecção com Raios da Manhã e As árvores.
Eu e Jorge Vercilo no Restaurante Camarote em Boa Viagem, após o show.
Momento de descontração (da esquerda para a direita: eu, Paula, Márcia, Jorge Vercilo e Andresa).


JORGE VERCILO - Parte I (considerações sobre o show - 12/06/2007).

Jorge Vercilo abrilhantou a noite dos namorados de Recife, no último dia 12/06, em um show no Teatro Guararapes, onde emocionou o público durante mais de duas horas, com sua voz límpida e seu eterno carisma. O cantor, inspiradíssimo, entoou sucessos como Ciclo, Encontro das águas, Avesso, Final feliz, Contraste, Em órbita, Invisível, Homem-Aranha, Fênix, dentre outras. No set acústico, relembrou as belas canções Raios da Manhã e As árvores. Nos momentos finais, o público cantou junto Leve, Signo de Ar, Que nem maré e Monalisa e, no bis do show, Himalaia e Você é tudo.
Salve São Jorge!
Tem fé que Jorge é de ajudar
A todo brasileiro, brasileiro guerreiro
São Jorge, cavaleiro da flor
São Jorge protetor, protetor, protetor
Histórias de um santo lutador
Líder soberano dos templários
No povo a sua força se perpetuou
E hoje vive em nosso imaginário
Mas todo imaginário tem valor
E pode transformar este cenário
A mente criadora é o dom maior
Naqueles que são revolucionários
Naqueles que são revolucionários
Tem fé que Jorge é de ajudar
A todo brasileiro, brasileiro, guerreiro
Eu sou cavaleiro da flor
São Jorge protetor, protetor protetor
Texto recitado na música:
Oxóssi da mata, ogum do ferro
Salamaleico, aleicon salamalan
É um terreno vigo, porque ele é um herói
Ele tem pulsações humanas
E é por isso que ele é tão querido
Em todos os lugares
Pelas crianças, pela população
De Camões a Fernando Pessoa
Nós somos o resultado
Dessa peregrinação longínqua
De combate e de glórias
E afirmação do bem contra o mal
E mesmo na era cibernética
No mundo digital, no holograma
Ali está São Jorge
Triunfante lá na frente de todos nós
É a pipoca da pororoca da imaginação
Saravá, colofé, motumbá
Vem nos ajudar
Vem nos ajudar
Vem curar a dor
Salamaleico, aleicon salamalan
Vem nos ajudar
Shalon, shalon
Amém
Santo Salvador
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Feliz Dia dos Namorados!

(Se eu continuar escrevendo coisas desse teor, vou acabar mudando o nome do blog para "Café Confessional").
quinta-feira, 7 de junho de 2007
A volta de George Michael

sexta-feira, 1 de junho de 2007
Palavras vãs...
Boa noite!