terça-feira, 7 de agosto de 2007

"Tudo é tão claro em mim... Sei que é amor e será fundo como o mar".

Não é possível prever a data em que o amor baterá à nossa porta (ou entrará sem pedir licença). De repente, encontramo-nos perdidos, entregues, jogados aos leões da paixão “infinda”. Quando, enfim, percebe-se que os planos foram destruídos e que o amor foi banido de um dos corações por algum motivo de força maior, nada resta a não ser dizer: - Vai! Segue teu caminho e sê feliz! Espero que tu consigas amar alguém um dia!

Ficar triste? Claro! Somos humanos, embora não seja muito inteligente estagnar-se por conta de uma desilusão. Ajudar os outros é uma boa sugestão para esquecer o peso nos próprios ombros. “Essa já não é mais a época de se ligar na própria dor”.

Algo que não me deixa permanecer triste é minha relação de carinho e amizade com as palavras. Através delas, posso ser eu mesmo, posso personificar coisas e criar personagens, os quais, na verdade, não passam de frações da minha própria essência: o “eu racional”, o “eu sozinho”, o “eu crítico”, o “eu (in)dignado”, o “eu amante” etc. Enfim, EU, e nada mais que eu mesmo!

E sigo assim: tropeçando e me reerguendo, mas amando sempre! E, como diria Djavan, espero que o amor nunca se perca de mim, enquanto puder...

2 comentários:

Anônimo disse...

Eita que o amor é lindo mesmo!!!
Lindo e sofrido...


Bjossssssssss

Ana Paula Fernandes disse...

Que lindo texto! Você como sempre extraindo das palavras a mais pura e doce essência!
Grande Beijo!
Paulinha