A reforma ortográfica da língua portuguesa teve suas bases firmadas em 1990, mas só no último dia 06/03 é que foi aprovada formalmente pelo Conselho de Ministros de Portugal, embora ainda precise ser submetido e ratificado pelo Poder Legislativo de Portugal. De acordo com o documento, há um prazo de até seis anos para que a reforma seja totalmente efetivada. O acordo prevê a padronização da escrita nos oito países do mundo nos quais o português é a língua oficial. No Brasil, a reforma estava prevista para entrar em vigor no mês de janeiro deste ano. Só falta a assinatura de um decreto presidencial regulamentando as mudanças em território nacional - o que deve acontecer em breve por causa da adesão dos portugueses. Além do Brasil, já se comprometeram também Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Os governos de Moçambique, Angola, Guiné-Bissau e Timor Leste ainda não aderiram ao acordo, mas a decisão favorável de brasileiros e portugueses pode acelerar o processo.
As principais mudanças para os brasileiros:
As mudanças afetam apenas a grafia das palavras. Permanecem inalteradas as pronúncias típicas de cada país. As modificações mais significativas são:
1. As letras "k", "w" e "y" são incorporadas ao alfabeto, que passa a ter 26 letras;
2. As regras de hifenização foram simplificadas. Agora não se usa mais hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente (ex: autoescola);
3. Algumas palavras passam a ter grafia dupla, a fim de contemplar diferentes pronúncias (ex: gênio/génio);
4. Extinção do trema, a não ser em nomes próprios e seus derivados (ex: palavras como "freqüência" e "eloqüencia" passam a ser frequência, eloquência);
5. O acento agudo deixa de ser utilizado para diferenciar "pára" (verbo) de "para" (preposição), por exemplo;
6. O acento agudo também está abolido nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas (ex: "idéia" passa a ser "ideia");
7. O acento circunflexo deixa de existir em palavras terminadas em hiato "oo" (como "enjôo") e nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo e subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus derivados (as grafias passam a ser "creem", "deem", "leem" e "veem").
O português é um dos idiomas mais falados do mundo (200 milhões de pessoas nos oitos países em que ele é a língua oficial).
No Brasil, a Novíssima gramática ilustrada, organizada pelo professor da Universidade de São Paulo, Luiz Antonio Sacconi, é a primeira obra lançada em total conformidade com a reforma ortográfica.
9 comentários:
Essa reforma é totalmente fora de contexto!! Não vou me acostumar a escrever sem acento diferencial, hifenização, trema, etc.
Péssima "ideia".
Valeu Freddy! esse tipo de matéria é sempre importante e agora tenho mais um lugar para minhas consultas gramaticais! heheheh
Um abraço
Mauricio Cezar
Freddy,achei ridícula a reforma,mas tudo bem...Parabéns pela matéria!Vc é dez!
beijo
E ae rapaz!?
Isso é um absurdo. Temos de concordar q boa parte do povo brasileiro já se confunde com acentos e afins, e cda vez mais tentam complicar a lingua portuguesa. Acho ridícula essa reforma. Coisa de anciãos q não tem nada para se fazer. Essa é minha opinião.
Grande Abraço!
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Oi
Esta é a primeira vez que visito este blog e achei muito legal.
Abraços
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Reforma ortográfica: "jamais trema em cima da linguiça"
hehehe este blog é tão culto, e eu apareço aqui pra avacalhar...
perdoe-me, amigo!
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