Não sei se te amo ou se te odeio! Quero fugir de ti, mas não consigo. Uma força maior que meu ser me impele a fazer exatamente o contrário: correr para teus braços. És meu bem e meu mal. Acalmas os meus nervos e dissipas a minha energia física e espiritual. Desespero-me quando fico longe de ti por muito tempo; às vezes, eu te quero o tempo todo! Nos momentos de solidão atroz, tu és a minha companhia constante; tua presença me distrai e me faz esquecer, por instantes, a dor de ser tão só. És uma doce armadilha: chegas sutilmente para depois tomar conta de todo o meu corpo e até do meu pensamento. Proporcionas a mim um prazer intenso, mas és, de certa forma, um veneno que me leva a cometer um lento e gradual suicídio. Há noites em que não consigo dormir sem o teu acalanto... Ah! Teu odor impregnado em minha roupa e no ar que eu respiro... Roubaste o meu autocontrole... Um dia estarei livre dessa escravidão; estarei livre de ti, CIGARRO!
Um comentário:
sim, e tu fuma? ou desgraça, cigarro é uma desgraça. certa vez escrevi um texto apaixonado assim pro cigarro, mas nao sei onde ele esta
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